domingo, 28 de março de 2021
Fachin estaria respondendo ao General Villas Bôas?
Creio que não, alguns seres, rastejam apenas, e esse me parece ser o caso, especialmente dos que rastejam pelos salões do poder.
Podemos observar, que no poder, temos homens com "H" e que não precisam rastejar em busca de farelos, ou mesmo de gordas propinas, e benesses que lhes sejam distribuídas, porque, estes, os homens com "H", têm competência para conquistar o que queiram. Suas biografias atestam a isso.
Fachin com a certeza de quem consegue enxergar além do véu, posso dizer, não teria tido a ousadia de responder, porque para responder, ele teria que dar nome aos bois; e aqui é que mora o X da questão, quem foi que disse que ele seria homem o suficiente para isso?
Diante do exposto é que eu digo que ele não resolveu de uma forma ou de outra responder ao General Villas Bôas?
Mas que ele de uma forma ou de outra, resolveu castigar a nação, por conta de que a história de Villas Bôas tenha vindo à luz da realidade, e com isso, tenha deixado os 11 "SUPREMOS" nús e com as calças na mão, que foi, o que de fato aconteceu.
"A declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição" - Este foi o comentário de Luiz Edson Fachin, acerca dos twittes do General Villas Bôas que impediram que o STF fizesse a porcaria que fariam, caso não tivesse havido as mensagens que houveram pelo twitter naquela ocasião.
É muito importante observar a ironia de Villas Bôas, ao mimimi de Fachin, por conta da revelação da atuação do Alto Comando, quando o Brasil estava prestes a ver o STF abafar o caso que estava para colocar o aPedeuTa na cadeia.
Muito bem, o que aconteceu foi o seguinte: Em 2018 estava sendo gestado no STF um Habeas Corpus que beneficiaria o ex-presidente Lula da Silva, e que por conseguinte, poderia reconduzi-lo à presidência da República.
General Villas Boas - @Gen_VillasBoas - 03/04/2018:
"Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?"
General Villas Boas - @Gen_VillasBoas - 03/04/2018:
"Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais."
Em abril de 2018, após o tuíte de Eduardo Villas Bôas, Fachin não se manifestou publicamente. No dia seguinte, o plenário do STF negou habeas corpus a Lula.
Villas Bôas ironiza fala de Fachin sobre pressão ao Supremo: 'Três anos depois'
Crítica do ministro foi resposta à revelação de que a cúpula do Exército articulou um tuíte de alerta ao STF antes do julgamento de um habeas para Lula, em 2018
O ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas ironizou nesta terça-feira (16) uma crítica aos militares feita um dia antes pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A reprimenda do ministro do Supremo foi uma resposta à revelação de que a cúpula do Exército, então comandado pelo general Villas Bôas, articulou um tuíte de alerta ao Supremo antes do julgamento de um habeas corpus que poderia beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018.
Lula acabou tendo o pedido negado pelo plenário do Supremo e, no dia 7 de abril, foi preso e levado para Curitiba. Deixou a cadeia 580 dias depois, após o STF derrubar a regra que permitia prisão a partir da condenação em segunda instância.
Nesta terça-feira (16), Villas Boas comentou a notícia sobre as críticas de Fachin: "Três anos depois". O general Villas Boas sofre de esclerose lateral amiotrófica. Ele usa aparelhos de informática para se comunicar. O militar está em uma cadeira de rodas.
Em livro-depoimento recém publicado pela Fundação Getúlio Vargas, segundo Villas Bôas, o texto do tuíte de 2018 foi escrito por "integrantes do Alto Comando".
Segundo mostrou a reportagem, a postagem do então comandante do Exército tinha um teor bastante mais incendiário do que o publicado.
Além disso, segundo o relato no livro-depoimento feito pelo general, que comandou o Exército de 2014 a 2019, ao menos três ministros do governo Bolsonaro e o atual chefe da Força souberam da nota.
A postagem de Villas Bôas acabou atenuada por ação do então ministro da Defesa, general da reserva Joaquim Silva e Luna, hoje diretor-geral de Itaipu, em um episódio até aqui inédito que foi relatado à Folha de S.Paulo por integrantes do governo Michel Temer (MDB).
Nesta segunda-feira, Fachin citou trecho da Constituição que define o papel das Forças Armadas.
"As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República".
Ao votar pelo indeferimento do pedido do ex-presidente, o ministro também não fez comentário sobre o texto do general.
Em seu voto, Fachin ressaltou que deveria haver estabilidade e respeito ao entendimento dos tribunais sobre a execução provisória da pena.
De acordo com o ministro, não havia até aquele momento revisão da jurisprudência, do próprio Supremo, que previa a execução provisória da pena após condenação em segunda instância, entendimento aplicado no caso de Lula.
Celso de Mello, então decano do Supremo, por sua vez, abordou a mensagem de Villas Bôas, sem citá-lo por nome.
Ao iniciar a leitura de seu voto, o então decano afirmou que um comentário realizado por "altíssima fonte" foi "infringente ao princípio da separação de Poderes" e alertou contra "práticas estranhas e lesivas à ortodoxia constitucional".
Celso afirmou que intervenções militares restringem a liberdade e limitam o espaço do dissenso e, portanto, são inaceitáveis.
"O respeito indeclinável à Constituição e às leis da República representa o limite intransponível a que se deve submeter os agentes do Estado, quaisquer que sejam os estamentos a que eles pertencem", disse.
(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo: COJAE 0001-12-PF-BR; Psicanalista: CONIPSI CIP: 0001-12-PF-BR; Jornalista: DRT-0009597/PR e presidente do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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Mensagem 10032021 - Fachin estaria respondendo ao General Villas Bôas? - (imagens da internet)
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