Quanto maior o governo, menor o cidadão.
Essa é uma das conclusões mais importantes sobre a sociedade, a qual
você chegará.
De fato, esse conceito é a principal razão, pelo sucesso único dos EUA
como uma sociedade livre e afluente.
Tudo diminui à medida que o governo aumenta.
Nossas liberdades diminuem, nossa individualidade diminui, a
benevolência diminui e o caráter diminui.
E isso não é um argumento político, a favor de um partido político, é
apenas um fato observável e de bom senso.
Ninguém nega que o governo pode e deve fazer certas coisas.
Há muito que o governo pode fazer.
É o governo que nos protege de ataques de outras nações, por isso temos
nossas Forças Armadas.
É o governo que nos protege de criminosos em nosso País, por isso temos
a polícia.
Igualmente, departamentos de bombeiros e tribunais, obviamente são
instituições governamentais necessárias.
E sim, quando tudo mais falha: instituições de caridade, particulares e
religiosas, família e amigos, aí sim, o governo deve estar lá, para
prover um sistema de proteção como último recurso.
Mas deve ser sempre o último recurso.
Quando o governo se torna o primeiro recurso, a primeira coisa que os
cidadãos buscam quando têm um problema, coisas ruins acontecem.
À medida que o governo cresce, quase tudo começa a desaparecer.
A primeira coisa a desaparecer quando o governo cresce demais, é a
benevolência. Sim, a benevolência!
À medida que o governo cresce, as pessoas fazem menos o bem aos seus
concidadãos.
Afinal de contas, porque ajudar aos demais se o governo o fará por você?
Por isso, segundo a organização filantrópica internacional, "Charities
Aid Foundation, e de acordo com diversas pesquisas, os americanos fazem
mais caridade e voluntariam mais tempo para ajudar os outros, do que os
europeus, sem mencionar os demais países do mundo.
desde o começo, os americanos entenderam que o governo deve ser pequeno
e portanto os indivíduos devem dedicar tempo e dinheiro para ajudar os
outros, assim como instituições de caridade não-governamentais. Elas
precisam ser fortes e abundantes.
Os europeus, por sua vez, com sua filosofia de governo grande, passaram
a esperar que o governo ajude os cidadãos e até mesmo seus próprios
familiares.
A segunda coisa que diminui à medida que o governo cresce é o caráter de
muitos de seus cidadãos.
Assim como ajudar os outros é sinal de bom caráter, igualmente é cuidar
de si mesmo.
Esperar que os outros cuidem de você, quando você é capaz de cuidar de
si mesmo, é simplesmente egoísta e a própria definição de "irresponsável".
E pior ainda: Quanto maior o número de pessoas dependendo do governo,
mais elas desenvolvem um sentimento de justiça própria. Esse sentimento
de justiça própria, é a crença de que você não deve nada a ninguém, mas
que todos - neste caso o governo e seus concidadãos, cujo dinheiro
mantém o governo - devem a você!
O sentimento de justiça própria gera outros dois defeitos de caráter:
ingratidão e ressentimento.
Quanto mais as pessoas esperam receber, menos agradecidas elas serão
pelo que receberem.
E elas ficam ressentidas sempre que esses privilégios acabam.
A terceira coisa que o governo inchado diminui é a liberdade.
Deveria ser óbvio: quanto mais governo, mais regras, quanto mais regras,
menos liberdade.
Em boa parte da Europa, por exemplo, o governo diz aos comerciantes por
quantas horas eles podem manter seus próprios estabelecimentos abertos!
É isso mesmo!
Na França e na Alemanha, por exemplo, você não pode manter seu próprio
estabelecimento aberto depois de uma determinada hora. E tampouco pode
abri-lo antes de uma certa hora.
Já nos EUA, o Registro Federal continha 2.620 páginas em 1936. Em 2012
ele continha 78.961 páginas com regras e regulamentações.
Entretanto, há coisas que o governo inchado sempre aumenta: corrupção,
fraude e roubo.
E como não?
A não ser que você ache que as pessoas são anjos e que o poder público
atrai anjos, você sabe que um grupo de pessoas com poderes quase
ilimitados, e acesso a quantidades quase ilimitadas de dinheiro abusará
de seu poder.
Por essas razões, o governo pequeno era a visão das pessoas que fundaram
os EUA.
É a principal razão pela qual os EUA deram a mais gente mais liberdade e
mais oportunidades para se viver uma vida melhor do que qualquer outro
país. (Dennis Prager)
(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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