"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente
não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos
de Deus.
Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por
causa do que a sujeitou,
na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão
da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de
parto até agora.
E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também
gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso
corpo.
Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é
esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?
Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos." (Rm 8:18-25)
"Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o
pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a
lei não disesse: Não cobiçarás.
Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a
concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.
E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o
pecado, e eu morri;
e o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele,
me matou.
Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.
Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para
que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que
pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido
sob o pecado.
Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o
que aborreço, isso faço.
E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que
habita em mim.
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum;
e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que
habita em mim.
Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está
comigo.
Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu
entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo,
com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do
pecado." (Rm 7:7-25)
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