segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O verdadeiro petista - (CONTARDO CALLIGARIS)

A vida moderna é cansativa. Não estou pensando na correria, na competição forçada, na expectativa constante de crescimento (aprenda mais, ganhe mais, compre mais, namore mais, transe mais, "seja" mais).
Tudo isso pode, de alguma forma, ser administrado, mas sem grande resultado: o cansaço permanece. Por quê?
A explicação é simples: não é a vida, é a subjetividade moderna que é cansativa. Já faz séculos que vivemos, no fundo, sem regras. Claro, há hábitos morais e princípios nos quais acreditamos, mas, justamente, eles valem só porque queremos respeitá-los.
Todas nossas escolhas, em última instância, são questões de foro íntimo; nós devemos decidir, a cada instante, se o que é legal ou conforme aos costumes coincide com o que NOS parece certo ou justo. Agir segundo os costumes e a lei não basta para justificar nem para desculpar. "Fiz assim porque é o que todos fazem ou porque assim manda a lei", para nós, não é uma razão suficiente, visto que respeitar os costumes ou a norma é uma escolha nossa.
Na clínica psicoterápica, aliás, constata-se que as culpas dolorosas não são as culpas por ter transgredido leis e costumes, mas as culpas por ter deixado de escutar nossa voz interior, por ter deixado de seguir nosso desejo ou nossa consciência moral.
Em suma, o que é extenuante, na modernidade, é ser sujeito.
A esse cansaço responde uma nostalgia de tempos passados, em que as regras e a tradição se encarregariam de decidir por nós: apelos aos "valores" perdidos, aspirações a uma vida simples e rural, vocações monásticas.
Mas a grande "cura" desse cansaço é oferecida pelas paixões de grupo, que afogam nossa incerteza no funcionamento coeso de uma coletividade onde esqueceríamos a tarefa de sermos sujeitos para sermos apenas (alívio) funcionários exemplares. Uma vez que estivermos perdidos no grupo, a extenuante pergunta íntima sobre o bem e o mal poderá ser substituída pela questão, mais simples: "Agimos ou não como o grupo manda? Fomos ou não seus instrumentos adequados?".
Os grupos que preenchem essa função estão ao serviço da covardia do sujeito: "A tarefa de decidir no foro íntimo é cansativa? Pois bem, há grupos que oferecem férias, férias da subjetividade".
Um exemplo: um bando de torcedores cruza alguém que se aproxima do estádio com uma bandeira do time oposto. Um torcedor do bando arranca a bandeira das mãos do "inimigo". Em seu estado normal, longe do grupo, o torcedor poderia se perguntar: "Quem sou eu? Um sujeito com história, família, valores, pensamentos próprios? Ou me defino apenas como um torcedor? Quem dita meus atos é minha complexa subjetividade ou o grupo ao qual pertenço hoje?".
A história fornece exemplos menos inócuos.
Há as palavras de Stálin aos camaradas que mostravam um certo desconforto na hora de arrancar aos camponeses russos seus míseros meios de subsistência: elas fazem apelo à necessidade, para os bolcheviques, de serem, como se dizia, "homens de ferro", ou seja, homens de palha de um grupo que os aliviava da responsabilidade de seus atos ("Stálin, a Corte do Czar Vermelho", de Simon Montefiore, acaba de sair em português; é imperdível).
Há o famoso discurso de Himmler aos oficiais SS que se dedicariam à "solução final": salienta a necessidade de eles se mostrarem "à altura" da tarefa genocida, ou seja, de esquecerem os escrúpulos, as compaixões e aquelas "picuinhas" que atormentam e cansam a subjetividade moderna, para que pudessem "ser" SS e exterminar sem "fraquezas".
Dediquei meu doutorado à sedução que é exercida pelos grupos que autorizam seus membros a descansar e a desistir de sua subjetividade. Mantive a tese inédita talvez porque sua questão central me parecesse pertencer a uma outra época, à época "passada" dos totalitarismos.
Pois bem, acho que vou mudar de idéia graças ao deputado Jorge Bittar, que, nestes dias, mostrou-me que a questão continua viva e urgente. A tentação de sacrificar "escrúpulos" morais, de esquecer o foro íntimo e deixar o grupo decidir por nós não é coisa do passado. Está dormindo num canto, esperando momentos propícios.
Jorge Bittar, deputado do PT, não gostou do relatório da CPI dos Correios (ou seja, achou que o relatório não era partidário como ele queria que fosse) e xingou o senador Delcídio Amaral, presidente da dita CPI, também do PT. Além das palavras chulas -as quais substituem uma violência que, num Estado democrático, não pode ser física (não dá para eliminar Delcídio, eh?)-, ele disse (frase impagável) que o senador não se portou "como um verdadeiro petista".
Para quem desiste de ser sujeito para se fazer instrumento do grupo, o outro, o que escuta seu foro íntimo, é um "traidor".
Não é a Câmara, mas o PT que deve condenar oficialmente as palavras de Jorge Bittar. Ou então deveremos entender que o PT é um daqueles grupos que oferecem férias à subjetividade de seus membros, ou seja, que pedem que eles ajam não segundo a complexidade da consciência, não segundo o que lhes parece certo ou errado, mas só como instrumentos ao serviço do partido.

@ - ccalligari@uol.com.br

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1304200620.htms

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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

mensagem 201112 - semelhante a deus

"Não há outro, ó Jesurum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda e, com a sua alteza, sobre as mais altas nuvens!" (Dt 33:26)

"Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim;" (Is 46:9)

"Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força;
ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos entendidos.
Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que está em trevas; e com ele mora a luz.
Ó Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste sabedoria e força; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei." (Dn 2:20-23)

"Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade." (Mq 7:18)

"há um Deus nos céus, o qual revela os segredos;" (Dn 2:28)

"o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre." (Dn 2:44)

"Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei.
E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste." ( Dn 3:17-18)

"Eis que o filho que te nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos em redor; portanto, Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias.
Este edificará casa ao meu nome; ele me será por filho, e eu a ele por pai; e confirmarei o trono de seu reino sobre Israel, para sempre.
Agora, pois, meu filho, o SENHOR seja contigo, e prospera e edifica a Casa do SENHOR, teu Deus, como ele disse de ti.
O SENHOR te dê tão somente prudência e entendimento e te instrua acerca de Israel; e isso para guardar a Lei do SENHOR, teu Deus.
Então, prosperarás, se tiveres cuidado de fazer os estatutos e os juízos, que o SENHOR mandou a Moisés acerca de Israel; esforça-te, e tem bom ânimo, e não temas, nem tenhas pavor." (1 Cr 22:9-13)

"Disponde, pois, agora, o vosso coração e a vossa alma para buscardes ao SENHOR, vosso Deus; e levantai-vos se edificai o santuário do SENHOR Deus, para que a arca do concerto do SENHOR e os utensílios sagrados de Deus se tragam a esta casa, que se há de edificar ao nome do SENHOR." (1 Cr 22:19)

vemos então, a graciosa ajuda de um semelhante a deus; porque, não é por acaso que os nomes dos três amigos de daniel eram: "Hananias, Misael e Azarias." (Dn 1:6)
hananias significa "o senhor é gracioso"
azarias significa "o senhor ajuda"
misael significa "semelhante a deus"
assim, porque não há outro semelhante a deus, que nos ajuda e provê a todas as nossas necessidades, incluindo a da salvação, por sua infinita graça, a ele louvemos, honremos e glorifiquemos em espírito e em verdade.

"Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe." (Ap 2:17)

amém e amém! - (igreja evangélica santo dos santos - msn: elysilmarvidal@gmail.com - fones: 41-3338-6234 - (tim) 041-41-9820-9599 - (claro) 41-9821-2381 - (vivo) 41-9109-8374 - apóstolo ely silmar vidal - mensagem 201112 - semelhante a deus)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

mensagem 191112 - misericordia

"E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor." (Mt 25:21)

isto quer, e isto te dirá o senhor quando enfim naquele derradeiro dia te encontrares frente a ele.
quando enfim te fordes permitido vê-lo face a face.
antes porém, algumas horas deverão ser passadas, um tempo, dois tempos e metade de um tempo.
não porque ele tenha prazer na espera.
senão porque te é necessária essa escola do discipulado que vais passar.
haverão momentos de dor e de angústia, porém em todos esses momentos, o senhor contigo está.
basta para tanto que te voltes para ele.
que olhes a cruz como o símbolo máximo da vitória, quando o escolhido, cumpriu todas as etapas necessárias para a perfeita expiação prevista na obra do grande e misericordioso deus de israel.
não se trata apenas do símbolo da morte do ungido.
trata-se mais que isso, trata-se da verdadeira história do homem, resgatada pelo filho, jesus cristo de nazaré, no calvário.
essa cruz, mais que tudo, reflete na dor e no sofrimento, o amor e a misericórdia de um pai amoroso que não abandonou seus filhos, pelo contrário, ali ele resgatou a possibilidade de cumprir passo a passo a salvação que hoje nos é apresentada.

"Portanto, assim diz o SENHOR: Se tu voltares, então, te trarei, e estarás diante da minha face; e, se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.
E eu te porei contra este povo como forte muro de bronze; e pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo para te guardar, para te livrar deles, diz o SENHOR.
E arrebatar-te-ei da mão dos malignos e livrar-te-ei das mãos dos fortes." (Jr 15:19-21)

dessa forma venho à presença do pai eterno e todo poderoso clamar por misericórdia.
pelos erros que cometo, pelas faltas que persisto em apresentar diante do trono da glória.
não sou digno, mas tua graça me basta, disso bem sei, mas clamo a que não permitas senhor que te afastes de mim, mais do que eu mesmo já me afasto de ti.
segura-me senhor pelas mãos e me leva a caminhar pelas águas, porque bem sei que se necessário, abres caminho entre as águas para que eu passe em seco à outra margem.
não quero senhor e não preciso de milagres para crer em ti.
quero sim senhor os milagres para continuar a tua grandiosa obra por essa trajetória que ainda tenho que cumprir.
dá-me senhor, por tua misericórdia e infinita sabedoria e bondade o dom do discernimento, para que eu não seja de fato confundido, como diz a tua palavra.

"Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido." (1 Pe 2:6)

e porque creio e porque tua palavra é santa e justa e infalível e que não volta atrás e que não volta vazia, sei que nisso sou atendido, porque clamo em nome de nosso senhor e salvador jesus cristo de nazaré.
assim, agradeço a ti ó grande e misericordioso deus dos céus e da terra, deus eterno e todo poderoso, deus de abraão, de isaque e de jacó, deus de nosso senhor e salvador jesus cristo de nazaré, agradeço e me coloco em tuas mãos para que em mim seja feita a tua vontade agora e para sempre em nome de tua grande e maravilhosa obra.
e a ti meus irmãos trago a palavra que é:

"Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações." (Jr 17:10)

"Ó SENHOR, Esperança de Israel! Todos aqueles que te deixam serão envergonhados; os que se apartam de mim serão escritos sobre a terra; porque abandonam o SENHOR, a fonte das águas vivas.
Sara-me, SENHOR, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor." (Jr 17:13-14)

"E os reis serão os teus aios, e as suas princesas, as tuas amas; diante de ti, se inclinarão com o rosto em terra e lamberão o pó dos teus pés, e saberás que eu sou o SENHOR e que os que confiam em mim não serão confundidos." (Is 49:23)

"O SENHOR é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele." (Na 1:7)

"E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus." (Ap 3:14)

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domingo, 18 de novembro de 2012

mensagem 181112 - apostasia

"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." (Mt 10:28)

"que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto.
Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus." (2 Ts 2:2-4)

"Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;
e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;" (2 Ts 2:7-8)

"Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência," (1 Tm 4:1-2)

"E aos violadores do concerto ele, com lisonjas, perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas." (Dn 11:32)

"Mas ao deus das fortalezas honrará em seu lugar; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis.
E haver-se-á com os castelos fortes com o auxílio do deus estranho; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço." (Dn 11:38-39)

"Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices." (Rm 16:18)

"Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade," (2 Ts 2:13)

"E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra." (2 Ts 2:16-17)

"Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda maneira. O Senhor seja com todos vós." (2 Ts 3:16)

e o mandado que tenho é o de abençoar para que vades e produzais os frutos para o reino de deus pai em nome de nosso senhor e salvador jesus cristo, amém e amém! - (igreja evangélica santo dos santos - msn: elysilmarvidal@gmail.com - fones: 41-3338-6234 - (tim) 041-41-9820-9599 - (claro) 41-9821-2381 - (vivo) 41-9109-8374 - apóstolo ely silmar vidal - mensagem 181112 - apostasia)

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Politica e psiquiatria - (por Ruy Fabiano)

Política e psiquiatria - (por Ruy Fabiano)
Nélson Rodrigues dizia que o século XX, entre outras façanhas, introduziu o idiota na vida pública. Pessoas sem qualquer conhecimento de causa passavam a influir e decidir em questões as mais complexas, a partir de slogans e palavras de ordem.

Numa de suas crônicas de "O Óbvio Ululante" (1968), dizia que "os idiotas estão por toda a parte – na política como nas letras, nas finanças como no cinema, no teatro como na pintura (...), liderando povos, fazendo História e fazendo Lendas".

Sob esse prisma, esboçou um rico e caricatural painel da vida pública brasileira na segunda metade do século passado, atribuindo tal decadência à hegemonia cultural da esquerda, já então em curso, não obstante ainda não no poder.

Ortega y Gasset anteviu o mesmo fenômeno bem antes, no interregno entre as duas guerras mundiais.

No clássico "A Rebelião das Massas", que começou a ser escrito ainda nos anos 20, deu consistência sociológica e abrangência universal ao fenômeno, ao examinar a ascensão das ideologias coletivistas - fascismo, socialismo e comunismo.

O que nenhum dos dois previu foi que, naquela sequência, outro personagem entraria em cena: o psicopata.

Segundo os doutores norte-americanos Scott O. Lilienfeld e Hal Arkowitz, poucos transtornos são tão incompreendidos quanto a personalidade psicopática. Pensa-se, em regra, que são violentos, mas, segundo eles, não são – muito pelo contrário.

Descrita pela primeira vez em 1941 pelo psiquiatra americano Hervey M. Cleckley, do Medical College da Geórgia, a psicopatia consiste num conjunto de comportamentos e traços de personalidade específicos.

São pessoas muito inteligentes, encantadoras à primeira vista, causam boa impressão e são tidas como "normais" pelos que as conhecem superficialmente.

No entanto, "costumam ser egocêntricas, desonestas e indignas de confiança". Os psicopatas não sentem culpa jamais. Nos relacionamentos amorosos "são insensíveis e detestam compromisso".

Sempre têm desculpas para seus erros, atribuindo-os em geral a terceiros. Raramente aprendem com seus equívocos ou conseguem frear impulsos predadores.

Nada menos que 25% dos prisioneiros americanos são diagnosticados como psicopatas, mas as mesmas pesquisas constatam que uma quantidade ao menos equivalente está livre – e no topo.

Os especialistas atestam que muitos são profissionalmente bem-sucedidos e ocupam posições de destaque na política, nos negócios ou nas artes. Pronto: chegamos ao Brasil.

Quem leu a nota de protesto do PT, emitida há três dias, contra o Supremo Tribunal Federal não tem dúvida: foi escrita por alguém portador dos sintomas descritos pelos especialistas.

O mesmo partido que, dias depois da reeleição de Fernando Henrique, propunha uma campanha de "Fora FHC", pedia a prisão de pessoas que acusava sem prova e sem qualquer fundamento (caso, entre muitos outros, do ex-ministro Eduardo Jorge), protesta agora contra sentenças proferidas a partir de vastíssima documentação, exposta em julgamentos transmitidos ao vivo.

Não é verdade que o ex-ministro José Dirceu tenha sido condenado apenas por ocupar na época dos acontecimentos o cargo de ministro-chefe da Casa Civil.

Há testemunhos abundantes de que lhe cabia avalizar os acordos espúrios. Mais: de que houve encontros em seu próprio gabinete com os infratores.

A nota busca atribuir as condenações a "campanhas de ódio e preconceito" contra Lula e Dilma.

A presidente, porém, em momento algum foi citada, nem nos autos, nem pelos ministros, sendo que oito, dos dez que julgaram, foram nomeados por ela e por Lula – e avalizados pelo PT. Os sofismas são abundantes.

Num deles, atribuem-se os "erros e ilegalidades que tenham sido cometidos por filiados" não a eles mesmos, mas "a um sistema eleitoral inconsistente, que o PT luta para transformar".

A culpa está sempre em algum lugar, desde que longe do infrator. Nada mais psicopático. O partido, que está no poder há uma década, sempre com maioria no Congresso, não só não tem culpa como tem feito tudo para sanear o panorama eleitoral.

É, pois, uma vítima. Pena que os fatos não combinem. Todas as propostas de reforma eleitoral, até aqui apresentadas, foram casuísticas, superficiais, sem qualquer propósito moralizador.

A nota faz crer aos desavisados – e não são poucos – que a condenação decorreria tão somente da acusação de compra de parlamentares. Nenhuma palavra sobre o desvio de recursos, os tais "erros e ilegalidades cometidos por filiados".

Roubo é roubo, não importa o destino que se lhe dê – e isso foi dito e repetido por quase todos os ministros. Mas quanto ao destino, restou comprovadíssimo, em documentos e testemunhos.

Ainda dentro de uma argumentação psicopática, a nota evoca a origem operária de Lula e os benefícios sociais de seu governo, como se tais fatores tivessem qualquer relação com as sentenças ou as pudesse revogar ou atenuar.

A iminência das prisões de algumas de suas lideranças fez com que o partido, que historicamente pedia a prisão dos criminosos de colarinho branco e postulava a igualdade de tratamento penal para ricos e pobres, passasse a sustentar o contrário: as prisões são péssimas e só devem acolher os criminosos de sangue.

O ministro da Justiça, responsável pelo sistema carcerário, diz que prefere morrer a habitá-lo.

A nota politicamente é patética. Mas, do ponto de vista psiquiátrico, é um prato cheio. Com a palavra, os especialistas.

(Ruy Fabiano é jornalista)

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

mensagem 151112 - eu sou me enviou a vos

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós." (Êx 3:14)

"Porque tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil, mas à casa de Israel;
nem a muitos povos de estranha fala e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviara, certamente te dariam ouvidos.
Mas a casa de Israel não te quererá dar ouvidos, porque não me querem dar ouvidos a mim; porque toda a casa de Israel é de rosto obstinado e dura de coração.
Eis que fiz duro o teu rosto contra o seu rosto, e forte a tua fronte contra a sua fronte.
Fiz como diamante a tua fronte, mais forte do que a pederneira; não os temas, pois, nem te assombres com o seu rosto, porque casa rebelde são." (Ez 3:5-9)

"Amaste a justiça e aborreceste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros." (Hb 1:9)

"E tu, toma trigo, e cevada, e favas, e lentilhas, e trigo miúdo, e aveia, e coloca-os numa vasilha, e faze deles pão; conforme o número dos dias que te deitares sobre o teu lado, trezentos e noventa dias, comerás disso.
E a tua comida, que hás de comer, será do peso de vinte siclos cada dia; de tempo em tempo a comerás.
Também beberás a água por medida, a sexta parte de um him; de tempo em tempo beberás." (Ez 4:9-11)

"Então, me disse: Filho do homem, eis que eu torno instável o sustento de pão em Jerusalém, e comerão o pão por peso e com desgosto; e a água beberão por medida e com espanto;
para que o pão e a água lhes faltem, e se espantem uns com os outros e se consumam nas suas maldades." (Ez 4:16-17)

"Ela, porém, mudou em impiedade os meus juízos mais do que as nações, e os meus estatutos mais do que as terras que estão ao redor dela; porque rejeitaram os meus juízos e não andaram nos meus preceitos.
Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Porque multiplicastes as vossas maldades mais do que as nações que estão ao redor de vós, nos meus estatutos não andastes, nem fizestes os meus juízos, nem ainda procedestes segundo os juízos das nações que estão ao redor de vós;
por isso, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu, sim, eu mesmo, estou contra ti; e executarei juízos no meio de ti aos olhos das nações.
E farei em ti o que nunca fiz e o que jamais farei, por causa de todas as tuas abominações." (Ez 5:6-9)

"Portanto, tão certo como eu vivo, diz o Senhor JEOVÁ, pois que profanaste o meu santuário com todas as tuas coisas detestáveis e com todas as tuas abominações, também eu te diminuirei, e o meu olho te não perdoará, nem também terei piedade." (Ez 5:11)

"Assim, se cumprirá a minha ira, e satisfarei neles o meu furor e me consolarei; e saberão que sou eu, o SENHOR, que tenho falado no meu zelo, quando cumprir neles o meu furor." (Ez 5:13)

"E enviarei sobre vós a fome e más bestas que te desfilharão; e a peste e o sangue passarão por ti; e trarei a espada sobre ti. Eu, o SENHOR, falei." (Ez 5:17)

"Quando o tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele." (Dt 18:22)

"E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também os vossos príncipes.
Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado: que o Cristo havia de padecer.
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.
E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado,
o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio." (At 3:17-21)

"O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado." (Lc 18:13-14)

"Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" (Lc 18:38)

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mensagem 141112 - atalaia

"Eia, pois, vai aos do cativeiro, aos filhos do teu povo, e lhes falarás, e lhes dirás: Assim diz o Senhor JEOVÁ, quer ouçam quer deixem de ouvir.
E levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que dizia: Bendita seja a glória do SENHOR, desde o seu lugar.
E ouvi o barulho das asas dos animais, que tocavam umas nas outras, e o barulho das rodas defronte deles, e o sonido de um grande estrondo.
Então, o Espírito me levantou e me levou; e eu me fui mui triste, no ardor do meu espírito; mas a mão do SENHOR era forte sobre mim.
E vim aos do cativeiro, a Tel-Abibe, que moravam junto ao rio Quebar, e eu morava onde eles moravam; e fiquei ali sete dias, pasmado no meio deles.
E sucedeu que, ao fim de sete dias, veio a palavra do SENHOR a mim, dizendo:
Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte.
Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
Mas, se avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, mas tu livraste a tua alma.
Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque, não o avisando tu, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não virão em memória, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
Mas, avisando tu o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar, certamente viverá, porque foi avisado; e tu livraste a tua alma." (Ez 3:11-21)

e o mandado que tenho é o de abençoar para que vades e produzais os frutos para o reino de deus pai em nome de nosso senhor e salvador jesus cristo, amém e amém! - (igreja evangélica santo dos santos - msn: elysilmarvidal@gmail.com - fones: 41-3338-6234 - (tim) 041-41-9820-9599 - (claro) 41-9821-2381 - (vivo) 41-9109-8374 - apóstolo ely silmar vidal - mensagem 141112 - atalaia)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

mensagem 121112 - assim fala o senhor

"Filho do homem, dirige o rosto contra o monte Seir e profetiza contra ele.
E dize-lhe: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu estou contra ti, ó monte Seir, e estenderei a mão contra ti, e te porei em assolação e espanto.
As tuas cidades porei em solidão, e tu te tornarás em assolação; e saberás que eu sou o SENHOR." (Ez 35:2-4)

"E eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; e as nações saberão que eu sou o SENHOR, diz o Senhor JEOVÁ, quando eu for santificado aos seus olhos.
E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra.
Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne.
E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.
E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus." (Ez 36:23-28)

"Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre.
O SENHOR pelejará por vós, e vos calareis." (Êx 14:13-14)

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domingo, 11 de novembro de 2012

Grave crise existencial

Grave crise existencial - 11/11/12 - 2h 08

JOÃO UBALDO RIBEIRO - O Estado de São Paulo

Peço desculpas por repetir observações que já fiz aqui há tempos, mas arrisco achar que a maioria dos leitores não vai lembrar e os poucos que lembrarem não se aborrecerão. É a respeito do peru. Não o peru que pode ter ocorrido aos maliciosos entre vocês e, sim, a injustiçada ave que leva esse nome, segundo muitos prima do faisão pelo lado pobre da família, ou seja plebeia, discriminada de nascença e com certeza recalcada. Mas isto está longe de resumir seu drama e creio conhecer o suficiente dele para expô-lo com a compaixão adequada.

O peru, que não se origina do Peru (embora, em Lima, as barracas de feira e os quituteiros de rua sirvam peru de todos os jeitos, como na Bahia servem acarajé; peru é comida popular no Peru) desenvolveu um problema de identidade. Deram-lhe o nome de peru porque se dizia em Portugal que vinha do Peru, mas, no próprio Peru, ele é chamado de pavo. Pavão é pavo real, ou seja, ainda sugerem, num trocadilho fácil, que o peru não é real, não existe, só existe o pavão. Ele vem da América do Norte, mas lá mesmo sua nacionalidade não foi reconhecida e o denominaram turkey, pois se acreditava que vinha da Turquia e talvez fosse chutado do país, se Romney tivesse vencido.

Na Alemanha, onde ele hoje é chamado de Puter, iniciou carreira crente que vinha da Ásia, pois todos o conheciam como kalikutischer Hahn, ou seja, galinha de Calicute. Fenômeno parecido aconteceu na França, onde hoje ele leva o nome afrescalhado de dindon, que vem de coq d'Inde, galo da Índia. Há mais o que dizer sobre o enroladíssimo psiquismo do peru, mas receio que até o mais paciente dos leitores declina da oportunidade de continuar no assunto.

Desculpo-me novamente, mas sem esse preâmbulo, não sei muito bem por que, eu teria dificuldade em descrever a situação em que, conjuntamente com outros escritores e artistas de modo geral, me vejo cada vez mais envolvido. Ainda que mal comparando, a situação de quem vive de direitos autorais é análoga à do peru. Ou pior, porque outro dia, não lembro mais onde, li que já morremos todos. O autor morreu, disse o pensador, não existe mais isso. Quer dizer, nem do que está reproduzido aqui eu posso pretender ser dono.

Um pouco intimidado e compreensivelmente confuso, tento soerguer-me na tumba e logo o sagrado direito à informação me sepulta de novo. O que escrevo pode, no sentido mais lato, ser qualificado de informação e, por conseguinte, se eu cobro pelo que escrevo, estou cerceando gravemente esse direito. Está certo, posso até concordar para não discutir, mas o direito a comer também é sagrado e, contudo, se o gerente do supermercado for solicitado a por essa razão dispensar o pagamento das compras, imagino que fará algumas objeções. Da mesma forma, o direito à saúde é universal, mas os médicos, dentistas e terapeutas insistem em ser remunerados por seus serviços.

O artista, diz aqui, deve ter generosidade intelectual, a arte é um bem que nasce de todos, para a livre fruição de todos. Como um monge franciscano, o artista deve despir-se não só da vaidade, como do apego aos bens terrenos. O artista não é um ser comum e já desilude bastante os admiradores, quando confessa que tem o hábito de comer todos os dias e que, vergonha mate-o, gosta de dinheiro. Não em demasia, mas gosta e a mulher, num momento de fraqueza, pode queixar-se de que faz tempo que não saem. Há que ter paciência com eles, eles acabam despertando para a inevitável realidade nova.

Porque a maioria dos escritores encara com relutância a ideia de santificação inanida, somente aqueles que têm fontes de renda poderão escrever. Quanto aos outros, que consigam empregos com os poderosos, que cavem uma sinecurazinha, que ganhem dinheiro nas bolsas de valores e escrevam nos momentos de lazer, mas não desçam à infâmia de cobrar pelo que escrevem. Além de tudo, tem muita gente por aí, mas muita gente mesmo, que gostaria de pôr no papel sua biografia ou alguma experiência marcante. Quantas vezes não se ouve a frase "minha vida daria um romance"? Pois é, pena de aluguel, aí está um mercado praticamente virgem. Se o indivíduo se diz escritor, então escreva. Sem querer privilégios e sem fazer chiquê, com profissionalismo.

Além disso, já circula a ideia de o Estado resolver esse problema com a eficácia de sempre e garantindo a sobrevivência do escritor. Para isso, alguns passos simples satisfariam. Primeiro, a regulamentação da profissão. Seria realizado um concurso e os aprovados passariam a portar carteira de escritor, com a qual teriam direito exclusivo de exercer a profissão. Depois seria criado o Conselho Editorial Nacional, ao qual os escritores apresentariam seus projetos, rápido e sem pistolões ou propinas, como é regra no Brasil. E o Conselho estabeleceria temas anuais do interesse do País, incentivando romances que tivessem como pano de fundo, por exemplo, a Saga do Pré-Sal ou o Mistério da Transposição de Águas do São Francisco. Aprovado cada projeto, seu autor passaria a receber um módico estipêndio mensal, pois não se pode ser pródigo com o dinheiro público, com a obrigação de periodicamente prestar contas do andamento do trabalho e obter a aprovação do Conselho, fazendo as alterações de forma e conteúdo que este determinar. Com isso, além de os escritores não terem mais do que reclamar, o interesse nacional estará servido. Todo mundo vai ter direitos sobre o que o autor escrever, menos ele próprio, até porque já morreu. Ninguém estranha quando uma BBB ganha um ou dois milhões para mostrar o traseiro e ministrar-nos palestras filosóficas. Contudo, se um escritor, depois de décadas de trabalho, ganha um prêmio de cem mil, há grande estarrecimento e olhão geral. Mas, pensando bem, é isso mesmo, onde é que acho que estou? Na próxima encarnação, vou tentar vir de Mulher Fruta-Pão.

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Presidencia da Republica anunciou em cinco jornais que… nao existem!

Presidência da República anunciou em cinco jornais que… não existem! E isso, claro, custou dinheiro! Foi pra quem?
 
Como diria o Chico Jabuti, "quem sabe os escafandristas" um dia decidam investigar as relações do governo do PT com o jornalismo — ou com um troço que até pode lembrar jornalismo, mas que é outra coisa. Na abertura do seminário sobre corrupção, na semana passada, Dilma Rousseff fez o elogio da liberdade de informação: "Estou convencida de que, mesmo quando há exageros, e nós sabemos que, em qualquer área, eles existem, é sempre preferível o ruído da imprensa livre ao silêncio tumular das ditaduras". Tá bom assim, vá lá. Incomoda-me um pouco a palavra "ruído" aí; sou tentando a perguntar em que sentido ela o empregou. Mas a fala é, sem dúvida, melhor do que aquilo que se ouve na rua petista.
 
Dilma tem deixado claro que não partirá dela iniciativas para violar a Constituição. Que bom! Conforta-me saber que temos uma presidente legalista. No governo do antecessor, como é sabido, houve mais de uma tentativa de submeter a imprensa à canga do poder. Mas a presidente carrega, sim, um passivo nessa área, herdado de seu padrinho político, que ela manteve intocado: o financiamento, com dinheiro público, da pistolagem política e ideológica travestida de jornalismo — especialmente na Internet. Estatais estampam seus respectivos logotipos em veículos que servem apenas para achincalhar os "inimigos do regime".
 
A Folha deste domingo traz uma reportagem de Leandro Colon e Fábio Leite que dá uma pista de como as coisas se dão nessa área. Leiam trechos. Volto depois.
 
A Presidência da República gastou R$ 135,6 mil para fazer publicidade oficial em cinco jornais de São Paulo que não existem. As publicações fictícias são vinculadas à Laujar Empresa Jornalística S/C Ltda, com sede registrada num imóvel fechado e vazio, em São Bernardo do Campo (SP). Essa empresa aparece em 11º lugar num ranking de 1.132 empresas que, desde o início do governo Dilma Rousseff, receberam recursos públicos da Presidência para veicular propaganda do governo em diários impressos. Embora esteja à frente de empresas responsáveis por publicações de ampla circulação e tradição no país, como o gaúcho "Zero Hora" e o carioca "O Dia", a Laujar não publica nenhum jornal.
 
Os cinco títulos da empresa beneficiados pela Presidência inexistem em bancas do ABC Paulista, onde supostamente são editados, não são cadastrados em nenhum sindicato de nenhuma categoria do universo editorial e são completamente desconhecidos de jornalistas e jornaleiros da região. Também não aparecem em cadastros municipais de jornais aptos a fazer publicidade de prefeituras.
 
Além disso, exemplares enviados à Presidência como provas de que as publicações existem contêm sinais de que são forjados. A Laujar mandou as supostas edições do dia 15 de março do ano passado do "Jornal do ABC Paulista", "O Dia de Guarulhos", "Gazeta de Osasco", "Diário de Cubatão" e "O Paulistano". Todas elas têm os mesmos textos -a única diferença é o nome da publicação. Uma das "reportagens" apresentadas contém declarações do então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, dadas no próprio dia 15. O que torna impossível a impressão ter ocorrido na data informada nos jornais. Na verdade, o texto é uma cópia de uma nota publicada no site da Folha na tarde daquele dia.
 (…)
 A Laujar, por exemplo, declarou que seus jornais tinham uma tiragem total de 250 mil exemplares, vendidos por R$ 2,50 cada. Se a informação fosse verdadeira, as supostas publicações da empresa teriam, juntas, uma circulação parecida com a do jornal "O Globo", a quinta maior do país. A Secom informou que, em maio, excluiu a empresa de seu cadastro. Não pela inexistência dos cinco "jornais", entretanto, mas porque segundo o órgão eles não falavam sobre questões específicas dos municípios onde circulavam.
 (…)
 
Encerro
 Não basta Dilma Rousseff fazer sua profissão de fé na liberdade de imprensa. Até porque não devemos tomar como favor da Soberana o que, como diria Gregório de Matos, a lei "nos dá de graça". Se quer mesmo atuar no setor de maneira democrática e transparente, tem de parar de injetar dinheiro público na pistolagem subjornalística. Afinal, a CEF, o BB e a Petrobras, por exemplo, também pertencem àqueles que não são petistas, àqueles que não votaram em Dilma, àqueles que escolheram outros partidos. Dilma pertence ao PT, mas foi eleita para governar todos os brasileiros, incluindo aqueles de quem ela não gosta e que eventualmente também não gostam dela.
 
Ou há algo de errado nessa minha afirmação?
 (Reinaldo Azevedo - 11/11/2012 - às 3:56)
 
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/presidencia-da-republica-anunciou-em-cinco-jornais-que-nao-existem-e-isso-claro-custou-dinheiro-foi-pra-quem

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sábado, 10 de novembro de 2012

Investigacao sobre negocios de filho de Lula e arquivada

Investigação sobre negócios de filho de Lula é arquivada

Ministério Público e PF decidem encerrar o caso depois de sete anos, sem chamar nenhum envolvido para depor

Reportagem de José Ernesto Credendio e Andreza Matais, publicada hoje na Folha de S. Paulo, informa que o "Ministério Público e a Polícia Federal arquivaram investigações sobre suspeitas de tráfico de influência nos negócios do filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fabio Luis, sete anos depois de iniciadas."

Em 2005, a Gamecorp, uma pequena empresa criada um ano antes por Lulinha, como é conhecido Fabio Luis, recebeu um aporte de capital de R$ 5 milhões da antiga Telemar, a empresa de telefonia que depois se fundiu com a Brasil Telecom para criar a Oi, segundo a reportagem da Folha.

Em seguida, o governo Lula mudou as regras do setor de telecomunicações para tornar possível a fusão da Telemar com a Brasil Telecom. Argumentou que era necessário criar uma grande empresa nacional no setor.

Como a tal empresa é concessionária pública e o BNDES seu sócio, o Ministério Público Federal abriu inquérito para apurar suspeitas de tráfico de influência.

Agora pasme: nenhum envolvido foi chamado a depor.

O Ministério Público limitou-se a pedir informações à Gamecorp, à Telemar e ao BNDES, e perguntou aos dois últimos, assim por desencargo de consciência, se eles sabiam que o filho de Lula era dono da Gamecorp.

Após receber as respostas, o Ministério Público concluiu que não houve nada de irregular.

A Polícia Federal cuidou apenas de reunir reportagens jornalísticas publicadas sobre o caso.

A decisão pelo arquivamento foi tomada pelo Ministério Público em agosto últiumo, mas ainda não foi publicada.

Revela a Folha que o advogado Roberto Teixeira, amigo pessoal de Lula e dono do apartamento onde Lula morou de graça em São Bernardo do Campo durante muitos anos, defendeu a Gamecorp no inquérito.

O pedido de informações enviado à Gamecorp foi respondido por Teixeira quatro anos após o início do inquérito, "e só depois que um estagiário do Ministério Público fez um resumo da situação do processo e apontou essa "lacuna" para seus superiores."

O BNDES e a Telemar disseram desconhecer à época o fato de Lulinha ser um dos sócios da Gamecorp.
(Siga o Blog do Noblat no twitter)

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/11/09/investigacao-sobre-negocios-de-filho-de-lula-arquivada-474135.asp

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

mensagem 061112 - raabe e sua justificação

"O SENHOR, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes." (Dt 31:8)

"Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares." (Js 1:9)

"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR.
Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos." (Is 55:8-9)

raabe conhecia muito bem a terra onde ela morava.
um dono de hotel, de motel, de bar, ou mesmo de um bordel, conhece muito bem a cidade e os arredores de onde ele instala o seu comércio.
e raabe tinha um estabelecimento comercial nos arredores da cidade de jericó.
jericó não era uma cidadezinha, era um centro importante e rico, rodeado por altas e poderosas muralhas, essa cidade tinha um rei, que tinha também um serviço de inteligência, além de um valoroso exército.
os israelitas eram um povo que vivia em tribos, recém libertos do jugo de faraó, depois de quatrocentos anos sob jugo servil.
nossa história sempre é contada, entendida e reforçada pelos anos.

"E, olhando o filisteu e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era jovem ruivo e de gentil aspecto.
Disse, pois, o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu amaldiçoou a Davi, pelos seus deuses.
Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo." (1 Sm 17:42-44)

o povo que acabara de sair do jugo de faraó, não sabia mandar, sabia apenas obedecer, sabia apenas trabalhar, podemos dizer que era um povo que gostava de ser mandado.
não sabia esse povo guerrear, pois um povo que vive durante quatrocentos anos na condição de escravo, passa até pela genética a filhos e netos o que é que o espera, que é o ser escravo.
eles não sabiam ser livres e muito menos tinham a verdadeira noção do que significa ser livre.
já raabe, era uma dona de um comércio, e um comércio bastante lucrativo, a prostituição.
ela sabia perfeitamente quais os riscos que estava correndo quando resolveu ajudar os espias.

"Porém aquela mulher tomou a ambos aqueles homens, e os escondeu, e disse: É verdade que vieram homens a mim, porém eu não sabia de onde eram.
E aconteceu que, havendo-se de fechar a porta, sendo já escuro, aqueles homens saíram; não sei para onde aqueles homens se foram; ide após eles depressa, porque vós os alcançareis.
Porém ela os tinha feito subir ao telhado e os tinha escondido entre as canas do linho, que pusera em ordem sobre o telhado." (Js 2:4-6)

ela sabia que o seu ato poderia resultar na sua morte e de toda a sua família.
mas ela resolveu atender à voz do espírito santo de deus.

"e disse aos homens: Bem sei que o SENHOR vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desmaiados diante de vós.
Porque temos ouvido que o SENHOR secou as águas do mar Vermelho diante de vós, quando saíeis do Egito, e o que fizestes aos dois reis dos amorreus, a Seom e a Ogue, que estavam dalém do Jordão, os quais destruístes.
Ouvindo isso, desmaiou o nosso coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o SENHOR, vosso Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra." (Js 2:9-11)

e nisto tudo vemos que raabe usou da esperteza adquirida em seu comércio para enganar aos homens do rei, mas não que isso fosse necessário para a obra de deus, não, não era.
o que era necessário para a obra de deus, e foi isso que deus avaliou aqui, foi o quanto raabe era submissa a deus, dada a importância de raabe na genealogia de nosso senhor e salvador jesus cristo de nazaré.
era muito importante que a linhagem davídica contivesse pessoas de diferentes pesos, e principalmente uma prostituta.
cremos que um dos objetivos principais é mostrar que somente pela eterna graça é que somos salvos, e não por nossos méritos.
ao contrário do que muitos pensam que podem conquistar, deus nos mostra aqui o que ele faz com um povo que sequer sabe viver livremente e que ganha a proteção de uma prostituta. assim observamos que deus de fato não necessita de qualquer um de nós.
e que nunca busca, buscou ou buscará em nós quaisquer sinais de merecimento.

"Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;
a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre." (Hb 7:1-3)

notamos que as glórias procuradas pelo homem - a sede de conhecimento, a sede de massagem no ego pelos aplausos e reconhecimentos humanos - apenas nos afastam e nos afastarão mais e mais do grande, poderoso, eterno e misericordioso deus de israel.
lembremo-nos de balaão a quem deus não permitiu que fosse honrado pelo rei:

"Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que te honraria grandemente; mas eis que o SENHOR te privou desta honra." (Nm 24:11)

no entanto muito maior honra teve balaão ao poder profetizar acerca do cristo do altíssimo, acerca das coisas que viriam e de coisas que ainda virão.

"Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas e destruirá todos os filhos de Sete.
E Edom será uma possessão, e Seir também será uma possessão hereditária para os seus inimigos; pois Israel fará proezas.
E dominará um de Jacó e matará os que restam das cidades." (Nm 24:17-19)

"Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão.
Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão,
que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;
a qual, a seu tempo, mostrará o bem-aventurado e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém." (1 Tm 6:11-16) - (igreja evangélica santo dos santos - msn: elysilmarvidal@gmail.com - fones: 41-3338-6234 - (tim) 041-41-9820-9599 - (claro) 41-9821-2381 - (vivo) 41-9109-8374 - apóstolo ely silmar vidal - mensagem 061112 - raabe e sua justificação)

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

mensagem 051112 - porque te chamei

"Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?" (Nm 23:19)

"Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!" (Nm 23:23)

"Achou-o na terra do deserto e num ermo solitário cheio de uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do seu olho." (Dt 32:10)

"e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como ou o que haveis de falar, porque, naquela mesma hora, vos será ministrado o que haveis de dizer.
Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós." (Mt 10:18-20)

"As coisas encobertas são para o SENHOR, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei." (Dt 29:29)

"Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança." (Dt 32:9)

"Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar." (Nm 23:20)

"Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós.
Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus,
o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações." (2 Co 1:20-22) amém e amém! - (igreja evangélica santo dos santos - msn: elysilmarvidal@gmail.com - fones: 41-3338-6234 - (tim) 041-41-9820-9599 - (claro) 41-9821-2381 - (vivo) 41-9109-8374 - apóstolo ely silmar vidal - mensagem 051112 - porque te chamei)

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domingo, 4 de novembro de 2012

mensagem 041112 - te chamei

"Por amor de meu servo Jacó e de Israel, meu eleito, eu a ti te chamarei pelo teu nome; pus-te o teu sobrenome, ainda que não me conhecesses." (Is 45:4)

"Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!
Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e vingativo.
Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;
que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?
Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste.
Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:
todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo;
as aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares.
Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!" (Sl 8)

"Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
e cada manhã o visites, e cada momento o proves?" (jó 7:17-18)

"Assim diz Deus, o SENHOR, que criou cos céus, e os estendeu, e formou a terra e a tudo quanto produz, que dá a respiração ao povo que nela está e o espírito, aos que andam nela.
Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por concerto do povo e para luz dos gentios;
para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos e do cárcere, os que jazem em trevas.
Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura.
Eis que as primeiras coisas passaram, e novas coisas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir." (Is 42:5-9)

e o mandado que tenho é o de abençoar para que vades e produzais os frutos para o reino de deus pai em nome de nosso senhor e salvador jesus cristo, amém e amém! - (igreja evangélica santo dos santos - msn: elysilmarvidal@gmail.com - fones: 41-3338-6234 - (tim) 041-41-9820-9599 - (claro) 41-9821-2381 - (vivo) 41-9109-8374 - apóstolo ely silmar vidal - mensagem 041112 - te chamei)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Noticia, diziam, e tudo aquilo que alguem nao quer ver publicado; o resto e propaganda

Sardenberg: De como os bancos e outros órgãos oficiais não fazem propaganda de produtos — mas do governo. E com nosso dinheiro
"A propaganda dos bancos federais, assim como da Petrobrás, outras estatais e de ministérios, não oferece propriamente um produto. Seu principal propósito é passar uma imagem positiva do país e, sobretudo, das ações do governo"

ENGANA QUE A GENTE PAGA

Coisa de 200 anos atrás, jornalistas do Times de Londres já utilizavam um critério original para saber o que deviam ou não apurar e publicar. "Notícia, diziam, é tudo aquilo que alguém não quer ver publicado; o resto é propaganda".

Desse ponto de vista, tudo que o governo fala, em qualquer país, deve ser entendido como propaganda e marketing. Claro, não é mesmo? Os governantes só falam aquilo que gostariam de ver publicado com o devido destaque.

No Brasil de hoje, isso faz muito sentido. Os governos, em todos os níveis, carregam na propaganda, em volume e conteúdo. Reparem, por exemplo, nos anúncios do Banco do Brasil e da Caixa.

Tem financiamento barato para todo mundo, quem toma empréstimo está felicíssimo porque comprou seu carro ou abriu seu negócio, todos prosperam e por isso riem o tempo todo. Um espetáculo: não tem inadimplência, os juros são baratíssimos. Parece que só os mais bobos, ou desconfiados, não correm lá para pegar dinheiro fácil.

"(No Banco do Brasil e na Caixa a propaganda passa a ideia de que) tem financiamento barato para todo mundo, quem toma empréstimo está felicíssimo porque comprou seu carro ou abriu seu negócio, todos prosperam e por isso riem o tempo todo. Um espetáculo: não tem inadimplência, os juros são baratíssimos. Parece que só os mais bobos, ou desconfiados, não correm lá para pegar dinheiro fácil"

Pode-se dizer que aqueles bancos estão no mercado, disputando clientes com as outras instituições. Mas não é bem assim. A propaganda dos bancos federais, assim como da Petrobrás, outras estatais e de ministérios, não oferece propriamente um produto. Seu principal propósito é passar uma imagem positiva do país e, sobretudo, das ações do governo.

Regra do jogo, pode-se argumentar. Trata-se de propaganda paga, o governo, como qualquer outro anunciante, diz o que quer e ninguém é obrigado a acreditar.

Sabemos que não é bem assim. Nem precisa argumentar muito. É intuitivo. Trata-se de dinheiro público, mesmo no caso dos bancos comerciais, como BB e Caixa.

Eles não funcionam como os privados. Recebem dinheiro do governo, já foram resgatados com injeções de capital público mais de uma vez e todo mundo sabe que não vão quebrar porque o governo, ou seja, o contribuinte, estará lá para cobrir eventuais buracos.

Necessariamente, portanto, deveriam agir de modo diferente, como instituições públicas, e estas, como todo governo, têm — deveriam ter — compromisso com a informação correta.

O que nos leva ao outro lado da história. Hoje em dia, entende-se que mesmo empresas privadas têm compromisso com o público. Propaganda enganosa não pode ser tolerada. Claro, é difícil definir e apurar a tentativa de ludibriar o consumidor, mas é outro problema, de regulação.

E se isso vale para empresas privadas, por que não se aplica ao governo, suas empresas e suas repartições? Na verdade, a propaganda enganosa pública é mais grave, porque o governo tem também a obrigação de informar e, assim, orientar a sociedade.

Isso é especialmente importante no caso da política econômica. O governo, ator decisivo em qualquer economia, precisa dizer claramente o que vai fazer, prestar contas regularmente sobre o que está fazendo, dar as regras do jogo, mostrar como vê o andamento da situação e esclarecer o cenário com o qual trabalha.

Há rituais definidos para isso, aqui no Brasil e em toda parte. Os ministérios da área econômica e o Banco Central divulgam regularmente suas mensagens. Assim, em qualquer país organizado, os agentes econômicos, ao planejar e agir, consideram os cenários do governos para crescimento, inflação, arrecadação, gastos orçamentários, etc.

Por isso, quando o nosso Ministério da Fazenda sustenta que o país crescerá 4,5%, quando todo mundo já viu que não vai dar, isso é, sim, um tipo de propaganda enganosa. Idem quando o Banco Central diz que cumpriu a meta de inflação quando o índice bateu em 6,5%, dois pontos acima. Há mesmo uma confusão, que parece deliberada, entre meta, centro da meta e margem de tolerância. Resultado: ficamos sem saber se o objetivo de fato é uma inflação de 4,5% (a meta ou o centro) ou qualquer coisa abaixo de 6,5% (o teto da margem de tolerância) ou até mais do que isso, como ocorreu recentemente.

Do mesmo modo, é uma informação enganosa quando o governo jura que vai cumprir a meta de superávit primário sem truques. Nestes casos, a informação do governo causa menos danos porque todo mundo já sabe que o cenário oficial não vai se realizar. Vale para todos os anúncios do setor público, federal, estadual e municipal, que simplesmente afirmam que tudo vai maravilhosamente bem.

Mas isso desmoraliza a informação pública e cria o ambiente, negativo, de que é assim mesmo: o governo mente e a gente não acredita ou deixa pra lá. Só que nós, cidadãos e contribuintes, fazemos o papel de trouxa. Nós pagamos pela farsa

(Carlos Alberto Sardenberg) - 01/11/2012 - 16:00 - Política & Cia

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/sardenberg-de-como-os-bancos-e-outros-orgaos-oficiais-nao-fazem-propaganda-de-produtos-mas-do-governo-e-com-nosso-dinheiro/

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